Naquele dia, no final da tarde,
preparei um uísque com água de coco,
sentei no degrau do terraço e esperei pelo pôr do sol.
O céu estava limpo, QUASE IMPERFEITO,
e a cana plantada em frente à casa balançava de um lado para o outro.
O sol desceu aos poucos, sumiu atrás da cana, o uísque pela metade.
Respirei fundo, levantei e entrei em casa,
onde o calor do dia permanecia guardado.
Na cozinha, um abrir e fechar de gavetas anunciava o preparo do jantar.
Alguém desligou o chuveiro,
as crianças apareceram na sala
com os cabelos molhados e pijamas cheirando a sol.
Dei o último gole no meu uísque.
Era bom estar ali.
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