Anos 60. Trago boas lembranças dessa época. Brincadeiras na calçada, conversas por cima do muro, as chuvas que alagavam a rua e a transformavam numa imensa piscina para os meninos do bairro. Havia as colheradas de fortificante, a televisão máscara negra, a vendedora da avon batendo à nossa porta.
Quando chovia, colocávamos nossos discos coloridos na vitrola e escutávamos suas histórias até sabê-las de cor. Às vezes, minha mãe saía da cozinha com pratinhos cheios de mingau de chocolate, que era comido ainda quente, deixando bolhas no céu da boca.
Depois, os anos 70. Mas esta é uma outra história.
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